Ter saudade é algo bom, mas também causa angústia. Olhar para o passado, enfrentar o presente e prever o futuro é angustiante. Amigos, simpatizantes, inimigos, adversários, pouco importa; estou no poder para permanecer no poder e manter meus amigos no poder.
E o que é o poder?
O poder é capacidade, é ter em mãos meio de se impor e de transformar a realidade. É nesta medida que o poder seduz. O poder é tão atraente por que confere aos homens capacidade de ação, mobilidade. Coloca o próprio indivíduo como senhor do seu destino e do destino dos dominados. É também nesta medida que o poder corrompe, pois coloca aquele que o detém num estado de topor. O poder gera ilusões de invencibilidade; aproxima os homens dos deuses. (Gabriel Chalita, 2005, p. 7)
Onde fica o povo nessa história?
Antes de Denisson assumir o poder registrei em minha monografia (TCC) no curso de Letras da Faculdade AGES, que esse professor apenas iria repetir a história. E que há apenas duas saídas: Passar quatro anos e lutar por mais quatro ao lado do verdadeiro povo ou ficar ao lado da elite e ver sua desgraça por essa própria elite.
Denisson sabe que a história é cruel. Para sentar-se ao trono é preciso fingir-se de cordeiro diante do lobo. Mas ao sentar-se no lugar do lobo, faz-necessário proteger os cordeiros e saber conviver com os lobos. Porém, Denisson, finge-se de cordeiro, mas sua vontade, talvez, foi sempre ser lobo. Utilizou-se do SINTESE, professores, grupo de jovens para atingir suas metas. Agora, paciência. O mundo é para os espertos, ou melhor, para os Déda.
Todos seguem o rumo da história, mas é preciso deixar marcas. Qual a sua marca Denisson? Tenho saudades daquele discurso no comício do Apertado de Pedras em 1996 quando se elegera vereador. Lembra?
Ai que saudades do nosso Denisson Déda...