Por Claudiano Soares (PEQUENO),
O prefeito Denisson Déda, PSB, parece não ser um homem de palavra. Segundo membros do SINTESE, o gestor municipal assumiu um acordo com a categoria, mas depois recuou. “Negociamos diretamente com o prefeito, mas ele parece um assessor que ouve e vai perguntar a alguém se pode ou não” disse Joel Almeida, presidente do Sindicato.
Denisson tentou passou uma imagem para a população que seu governo iria decolar. Contudo, suas ações demonstram que ele realmente não estava preparado para assumir a prefeitura de Simão Dias. Exemplo disso é sua postura em tentar afirmar que mesmo com a greve da categoria haveria aula nas escolas municipais. Ato de desespero e vergonhoso, mostrando que não respeita os trabalhadores.
Outro exemplo de despreparo é sua assessoria. O secretário de educação Marcelo Domingos, mostrou em seu blog que tem dupla personalidade: uma de sindicalista, outra de secretário. Esqueceu das suas origens e chama o sindicato de irresponsável. Mas quem quebrou o acordo?
A assessoria jurídica da prefeitura prepara uma ação judicial para pedir a ilegalidade da greve. É óbvio que mesmo que a justiça decrete que o movimento é ilegal, a luta não vai parar, ou seja, os gestores sabem que a categoria tem outros mecanismos para cobrar que a lei do piso seja cumprida.
Uns acreditam que isso é obra do destino, outros que suas ações o levaram para tal ponto, mas prefiro perguntar: por que logo Denisson? Um jovem, idealista, líder sindical, professor etc. Contudo, uma qualidade eu não posso negar que exista; ele é grato a família Valadares. Afinal, ganhou de “mão beijada” o poder. É tão grato que não tem coragem de mostrar as contas da prefeitura.
Já a família Valadares é tão grata a Denisson Déda que o impede de dar entrevista na Tropical FM. E quando isso acontecer terá que pagar, ou seja, renovar o contrato com a emissora. Isso que é ser amigo. Viva a Denisson meu povo...!!!